Transição verde no Cerrado é destaque do 1º Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas

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Arilson Favareto, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e pesquisador do Cebrap Sustentabilidade, participou do 1º Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, realizado nos dias 26 e 27 de fevereiro, em São Paulo. O evento reuniu diversas organizações da sociedade civil brasileira com o objetivo de consolidar a ponte entre prosperidade econômica e uma transição justa e inclusiva.

Organizado pelo Instituto Arapyaú, Instituto AYA, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Instituto Igarapé, Instituto Itaúsa, Open Society Foundations e Uma Concertação pela Amazônia, o fórum reuniu integrantes do setor privado nacional e internacional, coalizões empresariais que impulsionam a transformação ecológica, academia, sociedade civil, filantropia e organismos multilaterais econômicos de financiamento.

O evento integra a programação do G20 e antecedeu o encontro que reuniu, nos dias 28 e 29 de fevereiro, também na capital paulista, ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais das maiores economias do mundo. O Grupo dos 20 reúne países que, juntos, representam 85% do PIB global e são responsáveis por mais de 80% das emissões relacionadas ao setor energético.

“O foco era justamente discutir, a partir de um conjunto de experiências e análises de diferentes pontos de vista, de que maneira os grandes fundos de investimentos, bancos de desenvolvimentos nacionais e internacionais, entre outros, podem ser reformados para servir como instrumento de enfrentamento das mudanças climáticas”, afirma Arilson, que participou do painel sobre Transição Verde no Cerrado e discutiu condições para que a agropecuária brasileira possa estar mais alinhada com uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas

Lançado durante a COP28, em Dubai, junto ao Ministério da Fazenda, o 1º Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas também apresentou o impacto dos pacotes econômicos sustentáveis globais, como o IRA americano (Inflation Reduction Act) e o Green Deal europeu, além de soluções para acelerar a descarbonização industrial no mundo e um workshop de capacitação em financiamento climático.

O G20 conta com presidências rotativas anuais. O Brasil preside este encontro desde dezembro de 2023 até novembro de 2024, quando a Cúpula de Líderes do G20 será realizada, no Rio de Janeiro, com a participação de 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia.

Ascom Cátedra com informações da Agência Brasil

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