A Cátedra Itinerante firmou uma parceria com o Instituto Fome Zero (IFZ) para divulgar as ações e políticas de combate à fome e às mais variadas formas de má nutrição no Brasil. O IFZ foi criado em 2020 por um grupo de ativistas, estudiosos e pesquisadores que participaram da elaboração do Projeto Fome Zero, há exatamente 20 anos, e acompanharam de perto a jornada que alcançou a erradicação da fome no país.
Em manifesto publicado em 16 de outubro de 2020, Dia Mundial da Alimentação, o Instituto defende a manutenção e ampliação do Programa Bolsa Família, a retomada de programas consagrados, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o reforço e incremento de iniciativas fundamentais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), com compras da agricultura familiar e o reestabelecimento do mecanismo de diálogos com a sociedade civil.
Políticas públicas relacionadas à contenção da obesidade, que já atinge um quinto da população brasileira, também devem ser igualmente tratadas com absoluta prioridade, com base em evidências científicas sólidas e na valorização da alimentação saudável. “Queremos nos somar à mobilização de milhões de pessoas que continuam lutando para que os objetivos do Fome Zero e suas conquistas sejam preservadas, valorizadas e renovadas”, aponta o documento.
A parceria da Cátedra será para fortalecer a divulgação de publicações, eventos, pesquisas e atividades promovidas pelo IFZ para que o Brasil retome sua trajetória de segurança alimentar e nutricional, bem como garantir o Direito Humano à Alimentação Adequada.
Fome Zero
Em 2003, com o lançamento do Programa Fome Zero e a sucessiva implementação de políticas de transferência de renda, o Brasil testemunhou uma verdadeira revolução social: milhões de brasileiros deixaram a condição de pobreza extrema e, em dez anos, o País deixou de figurar no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O modelo brasileiro de combate à fome inspirou países da América Latina, da Ásia e da África a estabelecerem a sua erradicação como uma meta possível, tal que, em 2015, o Fome Zero se tornou um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, em substituição às Metas do Milênio que buscava reduzir a fome apenas à metade.
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Ascom Cátedra com informações do Instituto Fome Zero